Como vocês puderam observar no outro post, o texto sobre o GTS ficou grande o bastante para não dividir a sua atenção com mais nenhum modelo. Também pudera, o carro é simplesmente espetacular.
Mas hoje vamos falar sobre a história do mais fabuloso dos BMW’s CSL (Coupe Sport Leicht) já produzidos para as corridas. O carro é tão marcante que a BMW criou um M5 atual com algumas caractarísticas do carro antigo. Na verdade, foi uma homenagem da BMW, lembrando os 25 anos de criação do BMW 3.5 CSL de 1975.
Para competir no automobilismo americano, a BMW escolheu o seu projeto que alcançou sucesso na Europa, através do ETCC – European Car Cup Touring. Apenas quatro CSL foram produzidos pela BMW América do Norte para competir na série IMSA, a International Motor Sports Association, na classe GTO.
Foi o primeiro produto da BMW Motorsport GmbH, uma subsidiária da BMW dedicada ao desenvolvimento dos esportivos mais encapetados da BMW e que hoje é mais conhecida como a famosa divisão M. O carro de base era um BMW CS 3.0, que sofreu a devida depenação e recebeu um belo kit aerodinâmico que acabou dando ao modelo o apelido de Batmóvel. Além disso, o carro recebeu uma das mais marcantes pinturas que um carro de corrida poderia receber.
Na parte mecânica, o motor era o novíssimo M49 que foi desenvolvido com uma configuração de 24 válvulas DOHC para a temporada 1974. Em 75 o motor recebeu alterações para participar em Le Mans, passando de 3.0 para 3.5 litros. A BMW dos EUA viu com bons olhos essa modificação, acreditando que o carro poderia se dar bem contra um punhado de Porsches no solo americano.
A BMW obteve várias vitórias ao longo do ano, mas não conseguiu derrotar o Porsche da equipe Brumos Racing Porsche RSR, que acabou vencendo o Camel Trophy GT Challenge por pontos. Porém, a equipe estava satisfeita com o desempenho e o sucesso alcançado, mostrando que era bastante competitiva a ponto de vencerem em 1976 as 24 Horas de Daytona. Mas isso já é outra história.
O NOVOE o carro que foi criado para celebrar os 25 anos desta bela passagem pelas pistas esta logo abaixo. Como não podia deixar de ser, os destaques incluem um motor maior, de 5,5-litro, além de um extenso programa de redução de peso.
O motor passou a contar com respeitáveis 580cv e para resfriar toda essa cavalaria instalaram um radiador maior, que esta instalado atrás do local que se encontrava a placa. Sua carroceria passou a conta com vários pontos em fibra de carbono, como o teto por exemplo.
Já a transmissão Getrag de dupla embreagem é oriunda do M3 e passou por modificações para suportar o torque de 55,3 Kgfm.
Na próxima oportunidade falaremos de outro BMW que arrebentou nas pistas no final da década de 70.
Abraços
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